“Caí e levantei-me mil vezes, mas este é o momento de parar e pendurar as chuteiras, após o último jogo, em que conquistei um troféu em Wembley”, escreveu Varane nas redes sociais, em referência à vitória na final da Taça de Inglaterra da época passada, pelo Manchester United.
O defesa francês, que se transferiu esta temporada para o Como, disputou mais um encontro após a conquista daquele troféu, em 11 de agosto, para a Taça de Itália, frente à Sampdoria, tendo sido substituído aos 20 minutos, devido a lesão.
“Uma nova vida começa agora fora dos relvados. Vou permanecer em Como, mas sem calçar as chuteiras e as caneleiras”, revelou Varane, que termina a carreira numa idade considerada precoce para o padrão atual no futebol.
Com 93 internacionalizações e cinco golos marcados pela França, o defesa já se tinha retirado há dois anos da seleção, pela qual se sagrou campeão do mundo em 2018, graças à vitória na final sobre a Croácia, por 4-2, e conquistou a Liga das Nações, em 2021, tendo ainda disputado a final do Mundial2020, perdida para a Argentina, no desempate por grandes penalidades.
Varane destacou-se também no Real Madrid, clube ao qual chegou com 18 anos, proveniente do Lens, e representou durante 10 temporadas, entre 2011/12 e 2020/21, tendo vencido quatro edições da ‘Champions’ – numa equipa com o português Cristiano Ronaldo como cabeça de cartaz – e três da Liga espanhola, entre outros troféus.
Em 2021/22 rumou a Manchester, onde se manteve durante três temporadas e enriqueceu o palmarés com as vitórias na Taça da Liga inglesa e na Taça de Inglaterra, antes de se mudar para Itália e de sofrer a lesão que precipitou o fim da carreira: “Não me arrependo de nada e não mudaria nada”, resumiu.
Lusa