Os factos remontam a 15 de dezembro de 2018 na cerimónia de entrega de prémios da FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting) onde o piloto recebeu o prémio respetivo da participação no trofeu de karting. Quando foi chamado para receber o troféu correspondente ao vice-campeonato do Grupo RC2N (antigo Grupo N) acabou por não se dirigir ao palco para receber o troféu por não concordar com a classificação final e por ter pedido esclarecimentos à FPAK sobre os episódios ao longo da época, esclarecimentos que até a data não tinham sido respondidos como revelou no dia aos microfones da RTP.
Por essas razões, entendeu o piloto, que o trofeu correspondente ao titulo de vice-campeão não lhe deveria ser atribuído ate a situação ser clarificada.
O mesmo entendimento não teve a FPAK que através do Conselho de Disciplina abriu um processo disciplinar.
É o resultado desse processo disciplinar que é agora conhecido: “Por decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, foi determinada a aplicação, de pena de suspensão de 6 (Seis) Meses, suspensa na sua execução por igual período a Filipe Pires Licenciado FPAK N.º 22769.
Filipe Pires vai assim poder continuar a competir, piloto que nas ultimas duas provas tem competido no Campeonato Açoriano, onde fez um bom resultado na primeira participação, foi terceiro à geral no Rali da Ilha Terceira e primeiro no que diz respeito ao troféu de asfalto dos Açores.
No rali Ilha Graciosa que decorre este fim de semana a contar para o Troféu de asfalto dos Açores, após duas especiais de classificação que aconteceram esta sexta-feira o piloto madeirense segue no segundo posto com o Mitsubishi Lancer Evo. 10 com o navegador madeirense Vasco Mendonça.