O também treinador, que vestiu a camisola das ‘quinas’ em 38 ocasiões, não esconde o "otimismo" para o torneio, que se realiza de 11 de junho a 11 de julho, em 11 cidades de 11 países, após ter sido adiado por um ano, devido à pandemia de covid-19.
"O Fernando Santos dá-nos uma certa tranquilidade, é um profundo conhecedor da realidade de um campeonato curto. Ele sabe que é importante não perder o primeiro jogo [contra a Hungria]. Ele tem uma forma de estar bastante fria e calculista, não vai em exibições, vai em resultados. Nestes eventos são precisos resultados", apontou o antigo defesa central, de 65 anos, em declarações à agência Lusa.
Quase cinco anos depois do pontapé do ‘meio da rua’ de Éder, aos 109 minutos da final com a anfitriã França (1-0), que confirmou o primeiro título europeu para Portugal, Eurico Gomes não tem dúvidas de que a "meta" passa por sagrar-se, novamente, campeão da Europa.
"Otimistas. Portugal irá, com certeza, fazer um campeonato da Europa à imagem dos últimos, um deles, o último, que foi ser campeão. Querer que Portugal seja campeão europeu é a meta. Temos de ser realistas, perceber que o Grupo F é muito forte. Portugal, metido neste grupo, são quase quatro, mas diria três seleções com um indicador para entrar neste campeonato para ganhar", analisou.
Depois de uma "época e de um ano bastante atípico", muito por culpa da pandemia, Eurico Gomes tem dúvidas quanto ao "estado psicológico e físico" dos atletas, mas destaca a "mescla" de jogadores à disposição do selecionador.
"[Fernando Santos] tem uma mescla de jogadores com muita experiência, outros com menos, que correm, se calhar, tanto ou mais, porque a vontade é imensa. Acho que vai dar resultados", apontou.
Inserido num grupo com Alemanha e França, as últimas duas campeãs mundiais, a Hungria é o adversário na estreia para colocar Portugal à prova, antes dois embates com as favoritas.