“Sei que o caminho que traçámos ao longo dos mais de 10 anos de mandato da atual direção foi no sentido de criar essas mesmas condições de igualdade”, referiu Fernando Gomas numa mensaqem divulgada pela FPF, acrescentando: “É um trabalho que, pela sua própria natureza, nunca está terminado, mas que tem sido feito de forma coerente, resiliente e participada”.
Fernando Gomes considerou que o objetivo hoje conseguido de marcar presença numa fase final do Mundial, “será o início de um caminho ainda mais ambicioso para o futebol português e para todas as meninas e mulheres que queiram jogar futebol de alta competição em Portugal”.
“Todas as gerações vindouras, afirmo-o sem qualquer dúvida, terão sempre como referência o grupo que hoje prestigiou não apenas toda a FPF, mas todo o futebol e o desporto nacionais, assim como o próprio país”, afirmou.
O líder federativo agradeceu o empenho de todas as jogadoras e equipa técnica liderada por Francisco Neto, considerando que o empenho e dedicação de todos “concretizou um sonho de mais de três décadas e colocou Portugal na única fase final que lhe faltava disputar em 108 anos de história”.
A seleção portuguesa feminina de futebol qualificou-se hoje para o Mundial de 2023, ao vencer os Camarões por 2-1, na final do Grupo A do play-off intercontinental, em Hamilton, na Nova Zelândia.
No Mundial, que decorrerá na Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto, as comandadas de Francisco Neto juntam-se no Grupo E aos vice-campeões em título Países Baixos, ao Vietname e aos detentores do troféu Estados Unidos.