A 9 de abril de 2022, após uma derrota por 1-0 no estádio do Everton, em jogo da Liga inglesa da época passada, Cristiano Ronaldo atirou ao chão o telemóvel de um adepto da equipa anfitriã, tendo recebido um “aviso condicional” da polícia britânica.
Aquele é um tipo de aviso que as autoridades costumam utilizar contra pessoas sem antecedentes criminais, por delitos menores, tendo a polícia de Merseyside considerado que o processo ficou “encerrado” com essa iniciativa.
Para evitar o julgamento, embora o crime seja inscrito no seu registo criminal, o admoestado terá de admitir que cometeu a infração da qual é acusado, o que permite agilizar o processo.
Hoje, cinco meses e meio depois, a FA emitiu um comunicado a dar conta do processo instaurado a Cristiano Ronaldo, ao qual o Manchester United já respondeu, com o clube em que alinham ainda os portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes a manifestar intenção de “apoiar o jogador na sua resposta às acusações”.
Após o incidente, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, pediu desculpa pelo seu comportamento e convidou o jovem adepto, de 14 anos, a assistir a uma partida em Old Trafford, “como um sinal de ‘fair-play’ e desportivismo”.