“O SJPF quer, sobretudo, dar aos jogadores a tranquilidade para se concentrarem na sua atividade, compete-nos a nós, Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), clubes, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e SJPF, garantir todas as questões médicas e medidas de segurança, e todas as questões de âmbito jurídico”, afirmou o líder sindical.
A Covid-19 não está coberta pelo seguro de acidentes de trabalho dos futebolistas, que se preparam para reiniciar em 04 de junho a I Liga, suspensa em março, quando faltavam disputar as últimas 10 jornadas.
“Estando esta questão por resolver, e sendo, sem dúvida, uma das mais importantes, porque tem a ver com a proteção dos jogadores em casos, que embora residuais e de risco diminuto, podem acontecer, é prioritário garantir que existe uma cobertura legal”, prosseguiu Evangelista.
O presidente do SJPF exigiu “uma solução rápida para que não restem quaisquer dúvidas aos jogadores”, acrescentando que a estrutura sindical apresentou à LPFP e à FPF uma proposta “que consiste na celebração de um seguro de vida que responda em caso de incapacidade permanente ou morte resultante da infeção por Covid-19”.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede na Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 04 de junho.
Faltam disputar 90 jogos do principal escalão, que é liderado pelo FC Porto, com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica, assim como a final da Taça de Portugal, que vai opor ‘encarnados’ a ‘azuis e brancos’.
C/Lusa