O lance em causa é a grande penalidade assinalada aos 40 minutos por Bruno Esteves, por alegada mão de Diney, quando os insulares venciam por 1-0.
"Achei uma triste arbitragem. Um lance em que teve uma abordagem à bola deficiente e nós temos de assumir as nossas responsabilidades, mas isso não invalida que se possa penalizar o jovem atleta, que está numa fase de crescimento, com um lance em que não contribuiu para a decisão do árbitro", comentou aos jornalistas, após a apresentação do reforço Jorge Correa.
Carlos Pereira já prometeu intervir e revelou estar a preparar uma resposta dirigida ao Conselho de Arbitragem, com o intuito de contribuir para a "melhoria do futebol português", para ser um "produto credível" e terminar com as "insuficiências e indecisões".
"Nós estamos a montar uma peça para apresentar ao Conselho de Arbitragem, não que vá alterar a decisão infeliz do árbitro. [Mostrar] os termos comparativos com lances que têm acontecido, para ver a dualidade de critérios, para se mudar aquilo que temos vindo a dizer que é importante mudar: o protocolo entre o IFAB (International Board) e a Conselho de Arbitragem", disse.
O dirigente considera que os árbitros estão a relegar as suas obrigações para o VAR (vídeoárbitro) e pretende mudanças, para retirar pressão sobre os intervenientes e acabar com quaisquer dúvidas.
"O árbitro deveria ter a obrigação, não só naquele caso, mas em todos os casos, de confirmar ele mesmo. Por isso é que ele é árbitro, por isso é que ele é juiz e, se é juiz, a decisão é dele. O que dá a entender hoje é que cada um quer sacudir a água do seu capote, cada um quer transmitir para o outro a responsabilidade sua e os árbitros estão a fazer isso. Estão a transmitir para o VAR uma responsabilidade que devia ser sua, porque são soberanos na sua decisão", salientou.
C/ LUSA