Recentemente a FPAK reuniu com clubes e pilotos para delinear a temporada de 2020.
As entidades envolvidas propuseram cinco ralis para este ano, incluído o Rali Vinho Madeira.
A RTP-Madeira contactou esta tarde diversas equipas no sentido de apurar os planos para a temporada de 2020.
Alexandre Camacho, com o Citroen C3 R5 e Miguel Nunes com o Skoda Fabia R5 Evo vão marcar presença e lutar pelo título.
Rui Pinto com o Ford Focus WRC já fez saber que face ao cenário que vivemos, neste momento, só terá disponibilidade para participar em três ralis.
Pedro Paixão espera por decisões da FPAK em relação ao calendário e respetivas datas. O piloto disse, no entanto, que é certa a participação no Rali Vinho Madeira e no Rali do Algarve com uma viatura R5.
Em relação campeonato da Madeira equaciona participar, mas depende do número total de quilómetros das provas a realizar ou o número de ralis, mas vê a possibilidade de competir caso sejam quatro provas.
Quanto a João Silva tinha planeado uma participação no Rali Vinho Madeira e um ou outro rali. Mas depois da pandemia devdio ao Covid-19, o piloto diz que já não há condições, nem razões para participar face à situação vivemos.
Da armada Porsche, Gil Freitas já tinha dado a conhecer pela RTP que vai competir nas provas que a vida profissional permitir.
Filipe Freitas e Paulo Mendes estão em sintonia, há interesse em participar se as datas forem exequíveis, só depois de sair o calendário é que vão decidir. Concordam com a redução para cinco ralis, até porque não há espaço no ano para muito mais.
Victor Sá defende cinco ralis, mais curtos a nível de quilómetros e esquecer em 2020 o Rali Vinho Madeira, prova muito onerosa para as equipas, por isso não deve participar na prova rainha, só se algum patrocinador garantir essa presença.
Miguel Caires, Ford Fiesta R2T19 e Américo Gouveia, Peugeot 208 R2, concordam com os cinco ralis.
Miguel Caires diz mesmo que a competição é de salutar, é um sinal à sociedade que há que lutar para tentar começar a reerguer alguma economia em tempos difíceis, não há que baixar os braços, sublinhou.
Rui Jorge Fernandes, gostava de fazer os cinco ralis, mas terá que conversar com patrocinadores para tentar garantir fundos.
Nuno Ferreira com o Renault Clio R3T confirmou à RTP que vai participar nas cinco provas.
André Silva que este ano tem um Peugeot 208 R2, tinha planeado competir em três ralis e mantem os planos. Uma prova antes do Rali Vinho Madeira, a presença na prova rainha está garantida e outro rali depois.
João Ferreira com o Citroen C2 também espera por decisões da Federação e por datas dos ralis para decidir com os patrocinadores se participa ou não e em que provas, sendo certo que a redução do número de ralis agrada, mas o Rali Vinho Madeira não devia se concretizar na opinião do piloto, por ser uma prova muito dispendiosa para as equipas.
Cláudio Nóbrega em 2020 perdeu o apoio do principal patrocinador. São as consequências da crise devido ao Covid-19, já que a empresa está em lay-off. Neste cenário disse Claúdio Nóbrega à RTP, a participar será só no Rali Vinho Madeira, participação que será num esforço da própria equipa, piloto e navegador.
Quanto a Filipe Silva que faz dupla com Guilherme Coelho, vão tentar fazer o máximo de provas possíveis do campeonato regional, também estam dependentes de patrocinadores mas garantem vão fazer todos os esforços para estarem em competição.
Paulo Nunes, neste momento não sabe o que vai fazer, aguarda pelas decisões da FPAK e a planificação da temporada.
Filipe Pires só vai decidir depois de saber em concreto o que será feito em 2020 e por isso aguarda também pelas decisões da Federação. Sempre foi dizendo que em matéria de patrocínios está muito difícil. O carro está pronto e se houver apoios, a equipa tem vontade de ir para a estrada.
Paulo Roberto Martins não participa este ano em ralis até pela realidade que vive, trabalha e reside nos Estados Unidos da América, os transportes são um dos entraves.
Tiago Nunes já tinha previsto parar em 2020 depois da venda do Citroen C2 e planeia regressar em 2021.
João Botas tem para 2020 planos de participações esporádicas nos ralis até para obter mais experiência.
A organização do Troféu Yaris também espera por decisões da FPAK em termos de ralis e datas, para, por sua vez, reunir e decidir com os participantes da competição monomarca o que fazer este ano.
Deste lote de pilotos do Troféu Yaris, faz parte Bruno Coelho, que diz concordar com os cinco ralis e está interessado em fazer o campeonato. Ressalvou que é bom existir competição e em diversas frentes.
Ricardo Gonçalves espera para ver o que será decidido pela FPAK, tem planeado fazer o máximo de cinco provas, mas não consegue fazer mais porque este ano perdeu apoios.
Filipe Pequeneza, confessou que não tem muita vontade para competir, mas vai respeitar a decisão da organização do troféu, no entanto está mais inclinado para não fazer todas as provas, só uma ou outra, caso não haja acordo para levar o Troféu Yaris para a estrada.
Edgar Sousa salientou que cinco ralis não consegue fazer face ao atual cenário, apesar de desejar fazer o Rali Vinho Madeira, mas deve deixar para o ano, até porque não se sente à vontade para abordar os patrocinadores no momento que vivemos.
Carlos Silva planeia fazer o mínimo de ralis para o campeonato, que são quatro, no entanto se estiver a lutar para algum título, faz os cinco ralis.
Quanto a Diogo Camacho decide nos próximos dias, se faz ou não ralis em 2020.
Pedro Macedo tem o Citroen C2 à venda, se vender avança para a aquisição do Peugeot 208 e faz as provas, caso contrário fica parado.
Pedro Nascimento também aguarda pelo que a FPAK vai decidir, mas conta estar presente nas cinco provas, ressalvando que para os sete ralis não tem apoios que chegue.
Nos casos de André Camacho e Tiago Cró, 2020 será um ano sem provas, assim como para Renato Pita e Bruno Fernandes que já anunciaram que não competem este ano.