"A dignidade e os direitos fundamentais de qualquer pessoa têm de ser respeitados: educação, trabalho, liberdade de expressão, e por aí em diante", disse o chefe máximo da igreja católica, citado pela agência italiana de notícias, a ANSA, e apontando que esta necessidade é particularmente válida no caso das mulheres.
"A mulher é usada, pagam menos porque é uma mulher; se está grávida fica sem o emprego, este é um hábito nas grandes cidades, por exemplo na maternidade; é uma praga", lamentou.
Falando nas vésperas da celebração dos 10 anos do seu pontificado, que se assinala na segunda-feira, o papa Francisco defendeu o papel das mulheres na sociedade: "Não deixemos sem voz as mulheres vítimas de abuso, de exploração, de marginalização e pressão desnecessária", defendeu.
Depois, acrescentou: "Sejamos nós a voz da sua dor e denunciemos fortemente as injustiças a que estão sujeitas, muitas vezes em contextos que as privam de qualquer possibilidade de defesa ou redenção".