Entre janeiro e novembro de 2022, também o número de trabalhadores a despedir caiu em 21,1% em termos homólogos, para 3.043, tendo sido efetivamente despedidos 2.781 trabalhadores, enquanto 203 foram abrangidos por "outras medidas" e 59 viram o seu processo revogado.
Das 298 empresas que até novembro comunicaram despedimentos coletivos, 124 eram pequenas empresas, 110 microempresas, 54 médias empresas e 10 grandes empresas.
Quanto às regiões, 165 empresas situam-se em Lisboa e Vale do Tejo, 96 do Norte, 22 no Centro, nove no Algarve e seis no Alentejo.
Considerando apenas o mês de novembro, 44 empresas comunicaram despedimentos coletivos, quase o dobro do verificado no mesmo mês de 2021, quando foram comunicados 23 processos.
Em novembro do ano passado, 41% dos despedimentos coletivos foram comunicados por pequenas empresas, 34% por microempresas, 18% por médias empresas e 7% por grandes empresas.
Os setores mais afetados em novembro foram o do comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos (com 30% dos processos), o das indústrias transformadoras (23%), o alojamento, restauração e similares (11%) a par com as atividades de informação e de comunicação (11%).
O fundamento mais usado para o despedimento em novembro foi a redução de pessoal (55%), seguido pelo encerramento definitivo (27%) e pelo encerramento de uma ou várias secções (18%).
Lusa