"Quando os meus netos me pedirem para falar sobre luta, honra, glória, trabalho, dedicação, obstáculos, maldade humana a troco da inveja, quando me pedirem para falar de troféus, de golos, de prêmios, de recordes de um legado inédito eu vou falar do meu irmão, do tio deles, do que nasceu numa simples casa no meio do oceano longe da capital de Portugal, onde dentro dela tinha baldes e alguidares para aparar a água da chuva que tantas vezes vinha em peso, onde o chão era terra batida coberta com um plástico (para parecer soalho), onde a comida era feita a lenha onde a água quente do banho era aquecida no fogo, onde no quarto dele dormiam os 4 irmãos amparados por dois colchões suportados por tijolos, onde o pai dele era um ex-combatente e sobrevivente da guerra do ultramar e a mãe uma órfã que saiu de um orfanato e criou a família", escreveu Kátia Aveiro e continou:
"Vou-lhes falar do império que ele construiu, vou-lhes falar da força dele, do que ele prometeu e cumpriu vou-lhes falar do caráter dele, vou-lhes dizer que ele nunca desistiu mesmo quando já lhe tinham feito a cova. Vou mostrar o filme o filme real da vida do tio deles.
E graças a Deus faço parte dela.
Parte da vida dele …
E que vida linda.
Que orgulho…
Ele é o…
meu irmão …
Sim o Cristiano Ronaldo", concluiu.