“Vamos recuperar o que perdemos. Foi feito um estudo profundo, não nos deixamos pressionar pelo tempo, hoje estamos convencidos, depois de todas as investigações realizadas. Este é um passo seguro, este é o momento e não corremos nenhum risco”, afirmou Alberto Puig de la Barca, presidente da Federação Cubana de Pugilismo.
Numa primeira fase, a federação quer, segundo o dirigente, “conseguir bons resultados e medalhas em competições continentais”, para, numa segunda, “pensar nos Jogos Olímpicos”.
O pugilismo feminino cubano vai estar representado por uma seleção de 12 mulheres nos campeonatos da América Central e Caribe, que decorrerão em 16 e 17 de dezembro.
O vice-presidente do Inder, Ariel Sainz, justificou o regresso da modalidade na vertente feminina com o princípio de igualdade entre homens e mulheres, consagrada na constituição de 2019.
O pugilismo feminino foi proibido em Cuba após a revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, com o argumento de que o desporto era demasiado perigoso para as mulheres.