Num comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal realça que os 211 militares portugueses da Marinha, Exército e Força Aérea “contribuíram para o esforço de dissuasão e defesa da Aliança no seu flanco sudeste”.
“A Força […] participou em exercícios e atividades de treino com unidades congéneres, no sentido de, num contexto de aprofundamento dos laços da Aliança Atlântica e do incremento da capacidade de dissuasão e defesa desta organização face aos acontecimentos do Leste da Europa, testar a interoperabilidade das forças num contexto multinacional”, lê-se no comunicado.
Na cerimónia de receção aos militares estiveram presentes o vice-chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, major-general Teodorico Lopes, e o Comandante da Brigada de Intervenção, brigadeiro-general Mendes Farinha, entre outras entidades militares, refere o documento.
Em 15 de abril, dia em que os militares seguiram para a Roménia, e numa cerimónia que decorreu no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a força militar portuguesa ia ajudar no processo de prevenção e defesa da paz no leste da Europa, numa altura em que se passara cerca de mês e meio após a invasão russa da Ucrânia (24 de fevereiro).
Num breve discurso, o também comandante Supremo das Forças Armadas salientou a importância desta missão da NATO que a força militar destacada vai cumprir na Roménia no contexto da guerra na Ucrânia.
“É uma missão já prevista e agora consolidada, projetada e reforçada num país amigo, aliado – a Roménia – no quadro de uma aliança defensiva e não ofensiva. Uma aliança que não ataca, que está preparada para prevenir, preservar e defender a paz. É essa também a vossa missão”, sustentou então o Presidente da República.
O contingente esteve na Roménia – país fronteiriço com a Ucrânia – ao abrigo da missão ‘Tailored Forward Presence’ da NATO, que visa contribuir "para a dissuasão e defesa da Aliança no seu flanco sudeste".