O Columbia University Irving Medical Center e o NewYork-Presbyterian anunciaram o acordo alcançado esta sexta-feira.
No ano passado, os dois hospitais já tinham estabelecido um acordo, para criar um fundo de compensação de 71 milhões de dólares (cerca de 73 milhões de euros), com 79 ex-pacientes.
O médico, Robert Hadden, entregou a sua licença médica depois de ter sido condenado, em 2016, por acusações relacionadas com crimes sexuais.
Atualmente, o ginecologista aguarda julgamento por acusações separadas de abuso sexual de dezenas de jovens pacientes durante mais de duas décadas.
Robert Hadden, residente de Englewood, no Estado de Nova Jersey, declarou-se inocente de seis acusações de que forçou outras pessoas a viajar para praticar atos sexuais ilegais.
Os procuradores descreveram Hadden como um “predador de bata branca”, acusando-o de sinalizar vítimas jovens e inocentes, incluindo uma menina que ele tinha ajudado a nascer.
Em comunicado, o Columbia University Irving Medical Centre referiu esta sexta-feira que “lamenta profundamente a dor que os pacientes de Robert Hadden sofreram”.
“Esperamos que estas resoluções forneçam algum apoio às mulheres que ele feriu. Todos aqueles que denunciaram em público merecem um elogio”, acrescentou.