Ao contrário de outros membros da família real, não ficará no jazigo real da capela, onde se encontram atualmente os restos mortais de Filipe, mas num anexo da capela principal de São Jorge.
Encomendado por Isabel II para albergar o caixão do pai, o Rei Jorge VI, a Capela Memorial foi concluída em 1969.
O Rei, que morreu subitamente aos 56 anos em fevereiro de 1952, não tinha um lugar dedicado para os seus restos mortais.
Até o Memorial ser concluído, o corpo permaneceu no jazigo real da Capela de São Jorge, que foi construída no século XV e que abriga os túmulos de Henrique VIII, Carlos I e de vários outros monarcas e familiares.
A rainha tinha rejeitado a ideia de um túmulo tradicional de mármore para o pai com esculturas em tamanho real como têm outros membros da família real.
Em vez disso, o túmulo do Rei está coberto simplesmente com mármore preto belga, e colocado directamente no chão com a inscrição "George VI 1895-1952".
A cerimónia final teve lugar a 31 de Março de 1969, na presença da rainha Mãe, viúva de Jorge VI, do Príncipe Filipe, da princesa Margarida, irmã de Isabel II, e dos quatro filhos da Rainha.
Antes da morte, Jorge VI considerava ter uma vida familiar feliz com a esposa e duas filhas, referindo-se a todos como "nós os quatro".
A morte da Rainha reúne novamente o quarteto, uma vez que ficarão juntos no mesmo túmulo. A rainha Mãe foi sepultada na capela a 09 de Abril de 2002, após a morte aos 101 anos.
As cinzas da princesa Margarida também foram transferidas do jazigo real, onde se encontravam após a morte em fevereiro de 2002, para o Memorial.
O caixão do príncipe Felipe permanece na Capela de São Jorge desde o funeral em abril de 2021, mas na segunda-feira será sepultado junto à esposa Elizabeth Alexandra Mary.