Dotado de 250 mil euros em prémios monetários, o torneio português do Challenge Tour realiza-se, entre 15 e 18 de setembro, no desafiante percurso de Par 72, desenhado pelo mítico Seve Ballesteros no Royal Óbidos, que estendeu a parceria com a Federação Portuguesa de Golfe (FPG), promotora e organizadora do evento, por mais três anos (2023-2025).
“Estamos muito satisfeitos por ter mais um ano o Open de Portugal no Royal Óbidos, já é o terceiro ano do primeiro contrato, e também estamos muito satisfeitos com a renovação por mais três anos. Em termos de ‘field’ de Challenge Tour, o Open de Portugal está do melhor, vamos ter os melhores do ’ranking’ a jogar cá e uma armada portuguesa de nove jogadores”, comentou o presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa, em declarações à Lusa.
Sendo o Open de Portugal o 24.º torneio de um calendário com 29 provas, a elite da segunda divisão do golfe europeu vai reunir-se na região oeste para lutar pelos lugares cimeiros e tentar assegurar, assim, o acesso à grande Final do Challenge Tour, reservada aos 45 melhores da ‘Corrida para Maiorca’.
Num ‘field’ com 144 golfistas, destaque para a presença de oito jogadores do ‘top 10’ da ‘Corrida para Maiorca’, liderados pelo número um, o alemão Alexander Knappe, campeão no domingo do B-NL Challenge Trophy, na Bélgica.
Além do germânico, vencedor também este ano do Dimension Data Pro-Am, o compatriota Freddy Schott, segundo colocado no ‘ranking’, o dinamarquês Oliver Hundeboll (3.º), o inglês Nathan Kimsey (4.º) e os suecos Jens Dantorp (5.º) e Mikael Lindberg (6.º) também vão discutir o título português, assim como o suíço Jeremy Freiburghaus (8.º) e o francês Robin Sciot-Siegrist (9.º).
Apesar da ausência do campeão em título, o alemão Marcel Schneider, que ascendeu ao DP World Tour e atualmente figura na 62.ª posição do ‘ranking’ da primeira divisão europeia, vão estar em prova no Royal Óbidos Golf Resort 17 dos 20 melhores jogadores do ‘ranking’, falhando apenas três golfistas dessa elite.
“Os torneios do Challenge Tour são muito competitivos e todos os jogadores que jogam regularmente no circuito, diria que, quase todos, têm hipótese de ganhar um torneio. Em fim de época, há também uma vontade acrescida de amealhar pontos quer para manter o cartão do Challenge Tour, quer para aqueles que podem ascender ao DP World Tour”, acrescentou o presidente federativo, destacando ainda a presença em Óbidos, com um ‘wild card’, do francês Gregory Bourdy, campeão do Open de Portugal em 2008.
A armada portuguesa será representada pelos profissionais portugueses Pedro Figueiredo, Tomás Gouveia, João Girão, Stephen Ferreira, Tomás Bessa, Vítor Lopes, Pedro Lencart e os amadores Vasco Alves e Hugo Ferreira.
Lusa