“Marcamos este ano letivo, por exemplo, com o dobro das escolas a aderir ao PNA. Eram 220 agrupamentos, hoje são 440”, revelou o titular da pasta da educação, na cerimónia que assinalou o início do novo ano letivo, realizada em Évora.
Na sua intervenção, João Costa disse também que este ano letivo fica também marcado pelo “crescimento exponencial dos alunos que usam manuais escolares digitais”, indicando que “são 12 mil este ano” quando eram “nove turmas há apenas três anos”.
“Arrancamos este ano letivo com novas orientações [para] a matemática. Uma matemática que integra o pensamento computacional, mais estatística, que também se moderniza e adequa às necessidades do presente e do futuro”, assinalou.
Elogiando o trabalho feito no Agrupamento de Escolas Gabriel Pereira (AEGP), cuja escola sede recebeu esta cerimónia, o ministro da Educação afirmou que Portugal “tem uma escola que se moderniza e que se modernizou”.
“Não temos, como alguns gostam de tentar dizer, uma escola parada no tempo, não temos uma escola que está com o retrovisor a olhar para trás”, defendeu, considerando que o AEGP “é exemplificativo do que se passa pelo país”.
O governante afiançou que Portugal tem escolas com planos de inovação curricular e pedagógica, com tutorias de apoio aos alunos e com um ensino profissional que trabalha em articulação com as necessidades das empresas e dos territórios.
“Temos uma escola que faz com que a comunicação social já não precise de ir à Finlândia ver projetos modernos e inovadores, porque temos as ‘Finlândias’ todas cá em Portugal, temos as ‘Finlândias’ em Évora e em todos os cantos do país”, acrescentou.
O PNA é uma estrutura de missão, criada pelos ministérios da Cultura e da Educação – e comissariada pelo professor, ensaísta e curador Paulo Pires do Vale – para um horizonte temporal de 10 anos, com o objetivo de promover e aproximar a cultura, as artes e o património dos cidadãos, especialmente crianças e jovens.