Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse à Lusa, cerca das 10:00, que naquele período os distritos de Lisboa (101 ocorrências) e Setúbal (44) foram os mais afetados.
Das 374 ocorrências, 111 dizem respeito a quedas de árvores e 141 a inundações, 75 a limpeza de via e 42 a quedas de estruturas.
“A ocorrência mais grave foi registada às 03:48 em Sameiro, no concelho de Manteigas, distrito da Guarda. A chuva que caiu na zona arrastou terras e detritos das áreas ardidas da serra da Estrela”, disse à Lusa o comandante Pedro Araújo, da ANEPC.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda disse à Lusa anteriormente que às 03:48 foi dado o alerta para um movimento de massa (deslizamento de terras) na localidade de Sameiro, concelho de Manteigas.
A fonte referiu à Lusa que, devido à chuva que caiu com intensidade nas áreas que foram destruídas pelo incêndio da serra no mês de agosto, ocorreu um movimento de terras e os detritos “foram para o leito do rio [Zêzere], que ficou alagado”.
O presidente da Câmara Municipal de Manteigas, Flávio Massano, disse que “os danos são enormes, várias viaturas foram arrastadas pela força da água, há casas e negócios afetados, estradas, iluminação pública, infraestruturas de água e saneamento, equipamentos desportivos e lúdicos, entre outros”.
Contactada pelo Lusa também perto das 10:00, fonte dos Bombeiros Sapadores de Lisboa disse que receberam nas últimas horas algumas ocorrências sem gravidade, sobretudo inundações e quedas de árvores, não conseguindo para ainda contabilizá-las.