De notar, que é a primeira vez que o número de dormidas ultrapassa a marca de um milhão num mês. A RAM, regista assim num mês, um valor de dormidas superior ao que registou no cômputo do ano de 1972.

Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, em julho de 2022, apresentaram um aumento homólogo de 63,6%, uma variação menos expressiva que a verificada a nível nacional (+90,1%).

Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 28,0% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 239,0 mil (22,9% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 85,5%, situando-se em 806,8 mil. Note-se que, face a julho de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +101,9%, e de +13,5%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em julho de 2022, com residência no País, totalizaram 53,3 mil, atingindo os 133,6 mil no caso dos residentes no estrangeiro.

No País, em julho de 2022, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas, tendo aumentado 9,1%. Os mercados externos predominaram (peso de 66,3%) e totalizaram 5,7 milhões de dormidas (+205,2% que em julho de 2021).

Os primeiros dados estimados, na Região, para o mês de referência, mostram que os principais mercados emissores de residentes no estrangeiro representaram 77,1% do total de dormidas. Nesse conjunto, o mercado do Reino Unido é o que regista mais dormidas, em julho de 2022, cerca de 191,8 milhares, seguido da Alemanha, com 172,1 milhares e da França, com 71,7 mil.

Em julho de 2022, 8,1% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria deverá representar 92,6% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (92,5% em junho de 2022).