“Neste momento, temos a reposição da normalidade. Depois da fatalidade que aconteceu aqui no Monte, as pessoas estão mais confiantes, ontem [domingo] a festa correu muito bem, eu penso que vamos ter uma grande adesão aqui à celebração religiosa”, afirmou Miguel Albuquerque antes de participar na missa em honra de Nossa Senhora do Monte, a padroeira da Madeira.
Em 15 de agosto de 2017, um carvalho de grande dimensão, com cerca de 150 anos, caiu sobre uma multidão que aguardava no Largo da Fonte a passagem da procissão de Nossa Senhora da Assunção, também conhecida por Nossa Senhora do Monte, padroeira da Região Autónoma da Madeira.
A afluência à festa, que geralmente decorre nos dias 14 e 15 de agosto, diminuiu nos anos seguintes e a tradição acabou por ser interrompida em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19.
Também em 2016 a festa em honra da padroeira da Madeira foi cancelada devido aos incêndios que assolaram a ilha.
Hoje, o presidente do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, salientou que se deslocou ao Monte para “agradecer aquilo que está a acontecer à região”, além de “prestar homenagem a esta padroeira”.
“Depois de dois anos muito difíceis, nós estamos em plena recuperação económica e isso é muito bom”, considerou Miguel Albuquerque, apontando que alguns setores económicos registam “números superiores ao período pré-pandemia [2019]”.
Participaram também na missa de Nossa Senhora da Assunção o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, e o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado.
Antes da celebração, o bispo do Funchal e o padre da paróquia do Monte rezaram no Largo da Fonte uma oração em honra das pessoas que morreram, em 2017, na sequência da queda de um carvalho de grande porte.