"Mercenários do crime organizado, que narcotizaram a economia durante muito tempo, agora atacam com explosivos. Não é um problema da polícia do Equador. É uma declaração de guerra ao Estado", escreveu no Twitter o ministro do Interior, Patricio Carrillo.
O ataque, cujas causas ainda não foram detalhadas pela polícia, também afetou oito imóveis e dois carros, segundo o Serviço Nacional de Gestão de Riscos (SNGR) do país. Foi uma "explosão de grandes proporções", indicou a polícia no Twitter.
Situado entre Colômbia e Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo, o Equador enfrenta uma onda de criminalidade vinculada ao tráfico de drogas, que deixa um cenário de terror com corpos decapitados e pendurados em pontes, ao estilo dos cartéis mexicanos. Os enfrentamentos se estendem às prisões, nas quais, desde fevereiro de 2021, ocorreram sete rebeliões que resultaram na morte de cerca de 400 detentos.
No ano passado, o Equador, que conta com uma população de 18 milhões de pessoas, registrou uma taxa de 14 assassinatos por cada 100.000 habitantes, quase o dobro de 2020.