A Proteção Civil refere, em comunicado, que de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), está prevista a continuação do tempo quente e seco até à próxima segunda-feira (01 de agosto), com tempo seco, valores baixos de humidade relativa no interior e na região Sul durante as tardes, e com fraca recuperação noturna nas regiões do interior e no Algarve, (com diminuição da humidade relativa durante a tarde e a noite nos próximos dias).
A ANEPC alerta igualmente para “temperaturas máximas a contribuir para onda de calor, especialmente no interior Norte e Centro” e “vento a predominar de norte/noroeste, por vezes forte na faixa costeira ocidental e nas terras altas”, estando também prevista uma rotação do vento para este/nordeste, no interior Norte e Centro, com enfraquecimento no litoral oeste.
Face a estas condições atmosféricas, existe “perigo de incêndio rural muito elevado a máximo na maior parte do território”, avisa a Proteção Civil.
Os efeitos expectáveis desta situação apontados pela ANEPC são a manutenção da dificuldade das ações de combate aos incêndios rurais determinada pelas condições meteorológicas e pelo estado de secura da vegetação.
A Proteção Civil avisa que é proibido fazer queimadas nos dias de perigo de incêndio muito elevado ou máximo, bem como a queima de amontoados sem autorização ou comunicação prévia às autoridades, utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito.
Nos dias de perigo de incêndio Muito Elevado e Máximo é também proibido fumigar ou desinfestar em apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, lançar balões de mecha acesa e foguetes.
O uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da câmara municipal.
É igualmente proibido usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores e deve-se evitar o uso de grades de discos.
“A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente com a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período”, lê-se na nota.