Num comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro informou que na estação do Instituto Geofísico do concelho de Coimbra foi registada uma concentração média horária de 188 microgramas por metro cúbico de ozono no ar, afetando quem se encontra nas freguesias de Almedina, Santa Cruz, São Bartolomeu, Sé Nova, Eiras, Santa Clara, Santo António dos Olivais e São Martinho do Bispo.
Pelo seu lado, a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo informou que na estação da Reboleira, no concelho da Amadora, os limites de concentração de ozono no ar foram ultrapassados entre as 13:00 e as 14:00, para 187 microgramas por metro cúbico.
O valor de concentração de ozono definido como limiar de informação para este poluente, que causa potencialmente problemas de saúde, é de 180 microgramas por metro cúbico.
A concentração excessiva de ozono afeta a qualidade do ar com efeitos sobretudo em grupos da população mais sensíveis, tais como crianças, idosos, asmáticos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.
Os sintomas da exposição a este poluente “afeta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos”, salienta a CCDR-LVT, alertando ainda que, enquanto esta situação se mantiver, é recomendável que estes grupos da população que se encontrem nos locais afetados “reduzam ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior”.
A CCDR do Centro acrescenta que devem ser evitados fatores de risco, tais como fumar e utilizar ou contactar com produtos irritantes, como os que contém solventes (ex. gasolina, tintas e vernizes), que devem ser respeitados os tratamentos médicos em curso e recorrer a cuidados médicos, em caso de agravamento de eventuais sintomas.