Tänak terminou a prova italiana com o tempo de 3:10.59,1 horas, deixando na segunda posição o irlandês Craig Breen (Ford Puma), a 1.03,2 minutos, com o espanhol Dani Sordo (Hyundai i20) novamente em terceiro, depois de já ter subido ao pódio em Portugal, na ronda anterior, agora a 1.33 minutos.
A prova ficou marcada pelos problemas do belga Thierry Neuville (Hyundai i20) e do britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que capotaram no sábado, regressando hoje em super-rally mas com uma penalização que os afundou na classificação.
Desta forma, o quinto lugar de Rovanperä permitiu ao piloto finlandês, que vinha de três vitórias consecutivas (Suécia, Croácia e Portugal), aumentar a vantagem no Mundial de pilotos, até porque somou quatro pontos extra na ‘power stage’ final, em que foi segundo.
"O mais importante é que somámos mais pontos do que o Thierry (Neuville). Não consegui fazer mais. Lutei muito com o carro", disse Rovanperä, que terminou a 53,4 segundos do quarto lugar do francês Pierre Loubet (Ford Puma), que conseguiu, aqui, o melhor resultado da carreira.
Tänak, que não vencia na Sardenha desde 2017 e no Mundial desde o Rali do Ártico de 2021, somou a 15.ª vitória na carreira mas não se livrou de um susto nos metros finais da ‘power stage’, com um pequeno toque na lateral da pista que deixou alguns pedaços de plástico do seu Hyundai a voar.
"Foi um desafio incrível, sobretudo desde o início desta geração híbrida (de carros). Estamos muito contentes, sobretudo pelos mecânicos. Tiveram um esforço incrível. Esta prova não era fácil e fizeram um excelente trabalho a manter o carro operacional", disse o vencedor.
Com estes resultados, Rovanperä tem, agora, 120 pontos contra os 65 de Neuville, que venceu a ‘power stage’, e os 62 de Tänak.
Entre os construtores, a Toyota lidera, com 200 pontos, contra os 161 da Hyundai. A M-Sport Ford tem 120.
A próxima ronda será o Rali do Safari, no Quénia, de 23 a 26 de junho.