“Temos dado apoio à Rede Médica Portuguesa de Assistência Social (…) que tem uma importância grande e é por essa razão que queremos ampliá-la. Além dos quatro médicos, termos mais um médico, mas também mais recursos humanos nesta área social”, disse Cafôfo.
O governante falava à Lusa e órgãos de comunicação social local venezuelana e da Madeira no fim de uma visita de seis dias à Venezuela, onde contactou com portugueses nas localidades de Caracas, Valência, Maracay e Los Teques.
“A proposta que fiz é de que tenhamos [também] mais um técnico social e um adido social, dois elementos essenciais para os apoios serem canalizados no acompanhamento direto que é necessário realizar-se com a nossa comunidade”, frisou Paulo Cafôfo.
O secretário de Estado precisou que Rede Médica Portuguesa de Assistência Social já realizou mais de 2.000 consultas e distribuiu mais 1,8 toneladas de medicamentos e que o Governo português tem apostado no apoio social, particularmente na questão do apoio aos emigrantes e idosos carenciados.
Por outro lado, precisou que tem havido também um apoio grande de Lisboa “na questão dos emolumentos” consulares aos portugueses da Venezuela.
“Os atos consulares têm crescido, aliás cresceram 48% em 2021 relativamente ao ano de 2020 e os emolumentos são gratuitos aqui na Venezuela, as pessoas estão isentas de pagar os atos consulares. Isso é investimento de quase 16 milhões de euros, que tem sido feito desde 2018 e que é efetivamente para continuar”, frisou.
Paulo Cafôfo iniciou na quinta-feira uma visita à Venezuela, enquadrada na iniciativa “Portugal no Mundo: Caminhos para a Valorização das Comunidades Portuguesas” e que tem como objetivo “reforçar laços” e aproximar os portugueses residentes no estrangeiro dos que vivem em Portugal.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas termina hoje a sua visita à Venezuela.