Note-se que este indicador está em trajetória ascendente desde fevereiro de 2021 e em terreno positivo desde o mês de setembro do mesmo ano, atingindo neste mês de abril de 2022 o valor mais elevado desde setembro de 2013. O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 1,7%, valor superior em 0,4 p.p. ao observado no mês anterior.
Os bens registaram uma taxa de 3,4% e os serviços de 1,7%. As variações positivas mais expressivas foram observadas nas classes da “Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis” (+3,4%) e dos “Transportes” (+8,8%). Em sentido inverso, a classe da “Educação” registou a maior variação negativa, com -1,9%, seguida da classe das “Bebidas alcoólicas e tabaco”, -0,8%.
No resto do país, o IPC registou uma taxa de variação média de 2,8%, valor superior em 0,6 p.p. ao observado no mês anterior (2,2%). Em termos homólogos, ou seja, comparando abril de 2022 com o mesmo mês de 2021, a variação de preços foi de +6,1% (+7,2% no País), o valor mais elevado desde novembro de 2012. Entre março e abril de 2022, o IPC cresceu +2,6% (+2,2% no País), desacelerando face ao mês anterior (+2,9%).
Em abril de 2022, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação de +0,3% face ao mês anterior e de +2,6% se comparado com mês homólogo.