O líder do CDS-PP/Madeira anunciou hoje que o candidato do partido à presidência do município de Câmara de Lobos é o atual responsável da concelhia centrista na localidade, o sargento na reserva João Paulo Santos.

"Gostava de anunciar em primeira mão que o CDS vai apresentar uma excelente candidatura em Câmara de Lobos. O nosso candidato para Câmara de Lobos é o João Paulo, que neste momento é o presidente da concelhia", afirmou António Lopes da Fonseca, no âmbito de uma visita que dirigentes do partido efetuaram hoje àquele município vizinho a oeste do Funchal.

O responsável sublinhou que o candidato é "uma pessoa que tem dado muito ao concelho", em quem "o CDS deposita toda a confiança".

"Este é o segundo candidato, depois do Funchal", apontou, referindo-se à candidatura de Rui Barreto para a Câmara Municipal do principal concelho da Madeira.

Câmara de Lobos é o primeiro concelho de um roteiro que os responsáveis do CDS-PP/Madeira vão efetuar nos próximos tempos pelos 11 municípios para preparar as eleições autárquicas deste ano.

João Paulo Santos realçou encarar esta candidatura "como um dever cívico" e já iniciou contactos com militantes e outras pessoas sem militância, "pela competência e responsabilidade", para integrarem a sua equipa.

"Vou apresentar uma equipa com os melhores para atingir os objetivos a que nos propomos como força político-partidária", assegurou.

Em Câmara de Lobos, nas eleições autárquicas de 2013, o PSD manteve a governação no concelho ao alcançar 39,87% (6.186) dos votos, o que permitiu assegurar quatro vereadores.

Os sociais-democratas madeirenses perderam nesse ano sete dos 11 municípios da Madeira, continuando a governar em Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta.

O CDS-PP foi a segunda força política mais votada (16,42%) em Câmara de Lobos e elegeu um vereador. O Movimento Partido da Terra (MPT) e a coligação PS-PTP-PND e BE conseguiram também um lugar cada.

Sobre a visita efetuada hoje ao concelho de Câmara de Lobos, o presidente do CDS-PP/Madeira indicou ter ouvido algumas preocupações da população local, nomeadamente o desemprego jovem, desafiando o Governo Regional a promover cursos de formação tecnológica.

António Lopes da Fonseca criticou a falta de estratégia do executivo madeirense (PSD) na área da viticultura, apontando que o programa de reconversão da vinha anunciado há dois anos "está a terminar e não há vontade dos produtores" para aderir a esta medida.

Lusa