A remessa inclui mísseis antiaéreos Starstreak, "que viajam três vezes mais rápido do que a velocidade do som”, 800 mísseis antitanque e "munições de precisão capazes de se manter no céu até direcionadas para o alvo”, enumerou.
Londres prometeu também mais capacetes, óculos com visão noturna e armaduras para o corpo.
"Olaf e eu concordamos que os nossos dois países e os nossos aliados devem ir mais longe e fornecer mais ajuda à Ucrânia. A Europa que conhecíamos há apenas seis semanas não existe mais: a invasão de Putin atinge os próprios alicerces da segurança do nosso continente”, sublinhou Johnson.
Nesse sentido, os dois países prometeram unir esforços para rearmarem as respetivas forças e "prepará-las para o futuro", tendo concordado em produzir em conjunto armamento de alta qualidade, incluindo veículos blindados Boxer.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.