“Tanto no quadro da União Europeia como no da NATO, a invasão da Ucrânia pela Rússia está a ter um efeito de aceleração, intensificação e aprofundamento quanto à forma como cada uma dessas instituições contribui para a segurança e defesa do continente europeu e da comunidade transatlântica”, lê-se no programa do executivo, que será debatido nas próximas quarta e quinta-feira na Assembleia da República.
Neste capítulo relativo ao novo quadro internacional, o Governo salienta que “Portugal, no âmbito da NATO, reafirma o compromisso de aumentar a despesa em Defesa, em linha com as decisões assumidas pelos Estados-membros” da União Europeia.
“Também a Lei de Programação Militar (LPM), instrumento financeiro estruturante plurianual para a Defesa Nacional, tem agora, após a aprovação das alterações na estrutura superior das Forças Armadas, melhores condições para materializar uma estratégia de médio e longo prazo para a edificação das capacidades militares, assente no desenvolvimento da inovação e gerando valor acrescentado para a economia nacional, reforçando o emprego qualificado e promovendo as exportações das empresas deste setor de atividade”, refere-se a seguir.
Para os próximos anos, o Governo promete um “aumento do investimento público em defesa”, que deverá “resultar, igualmente, da inclusão de projetos das Forças Armadas que serão concretizados através do PRR”, Programa de Recuperação e Resiliência.