Trata-se de uma ferramenta que pretende fomentar junto dos munícipes a adoção responsável de animais errantes, contribuindo para o seu bem-estar e uma melhor qualidade de vida.
Neste momento o número de animais abandonados no concelho é elevado, razão pela qual impõem-se a criação de meios e políticas que ajudem a mudar o paradigma atual.
O regulamento prevê que o animal seja entregue com esterilização, vacinação antirrábica, identificação eletrónica, desparasitação interna e externa e um valor de 100 euros para alimentação animal.
As candidaturas podem ser feitas por residentes permanentes no município, que tenham mais de 18 anos e reúnam as condições necessárias para uma adoção responsável. No entanto, caso o animal esteja há mais de seis meses ao cuidado da autarquia da Ribeira Brava, deixa de ser obrigatório residir no concelho, podendo ser adotado por qualquer pessoa que reúna as devidas condições.
Assumindo que ainda há um longo caminho a percorrer na causa animal, Ricardo Nascimento entende que “a proteção e os direitos dos animais são um desafio importante para afirmar o nosso concelho enquanto espaço de convivência promotor da integridade de todos os seres vivos”. Daí que a autarquia esteja “empenhada em continuar a trabalhar para melhorar as condições de vida dos nossos animais domésticos e animais errantes”.
A par das ações de sensibilização animal, a Ribeira Brava vai manter a aposta nas campanhas de vacinação, esterilização e adoção animal.