A previsão do vento e do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima no arquipélago da Madeira, entre as 18 horas de hoje e as 18 horas de amanhã, 12 de março, e entre a madrugada de segunda-feira, 14 de março, e a noite de terça-feira, 16 de março.
Na Madeira, a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante Noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os seis metros e uma altura máxima de 12 metros, com um período médio a variar entre os 11 e os 19 segundos. São esperados ventos com uma intensidade média de até 40km/h e rajadas até 120km/h, provenientes do quadrante Noroeste.
Já na Zona Económica Exclusiva portuguesa, a agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante Noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os sete metros e uma altura máxima de 12 metros, com um período médio a variar entre os 11 e os 17 segundos.
Assim, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.
Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.
À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades nas zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.
Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.