“Portugal, que tem o privilégio de há vários anos ter entre nós uma comunidade ucraniana tão bem inserida, tem reafirmado a total disponibilidade para acolher todos aqueles que queiram prosseguir a sua vida entre nós, e foram já transmitidas instruções, quer à nossa embaixada na Ucrânia, quer nos países limítrofes, para a concessão de visto imediato para poderem vir para Portugal”, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro falava numa conferência de imprensa no Ministério da Defesa, pouco depois de ter participado numa cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), que decorreu por videoconferência, e em que também participaram os líderes da Suécia e da Finlândia, centrada na invasão da Ucrânia pela Rússia.
António Costa indicou que está a ser “operacionalizado com o Ministério das Finanças, com o Ministério do Trabalho, com o Ministério da Economia, uma ação ativa de identificação de oportunidades de trabalho e também de atribuição imediata de números de segurança social, de números de contribuinte, para que a autorização de residência possa ter pleno efeito entre todos aqueles que entendam que deve ser em Portugal que podem prosseguir as suas vidas”.
Lusa