O apelo foi feito através de um aviso publicado na página de Internet da Embaixada de Portugal na Ucrânia, que disponibiliza um endereço de ‘email’ para o efeito.
“Agradecemos a todos os cidadãos portugueses residentes ou que se encontrem temporariamente na Ucrânia, e com os quais ainda não foi possível contactar por ‘email’ ou telefone, que informem a Embaixada do seu paradeiro e novos contactos o mais rapidamente possível, através do seguinte ‘email’: sconsular.kiev@mne.pt”, lê-se na nota.
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e afirma ter retirado parte do contingente da zona.
Entretanto, nos últimos dias, o exército da Ucrânia e os separatistas pró-russos têm vindo a acusar-se mutuamente de novos bombardeamentos no leste do país, onde a guerra entre estas duas fações se prolonga desde 2014.
Os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) anunciaram no sábado ter registado em 24 horas mais de 1.500 violações do cessar-fogo na Ucrânia oriental, número que constitui um recorde este ano.