Em comunicado, a AES refere que o recente ciberataque deixou marcas na sociedade portuguesa, tendo privado milhares de pessoas dos mais simples gestos do dia a dia, como, por exemplo, fazer pagamentos de forma eletrónica.
"Embora as notas e as moedas nunca fiquem ‘offline’ e possam ser utilizadas sem recurso a tecnologias adicionais, a AES sempre defendeu uma salutar convivência entre os diferentes métodos de pagamento apesar das inúmeras campanhas para acabar com o numerário", salienta aquela associação.
Segundo a AES, depois de ataques a empresas de comunicação social e de laboratórios, "os mais recentes episódios de ciberterrorismo vieram expor a dependência e a fragilidade de uma economia cada vez mais digital".
Assim, estando "os números e gravidade dos ciberataques a aumentarem exponencialmente, conforme revelam os dados mais recentes da Procuradoria-Geral da República", a AES reforça "a importância do numerário em cenários de `crash eletrónico´, garantindo que as empresas de transporte de valores vão continuar a assegurar que o dinheiro chegará aos diferentes setores da sociedade".
A AES manifesta ainda a sua condenação a "toda e qualquer forma de ataque à liberdade individual e coletiva, solidarizando-se com todos os que ainda se encontram condicionados devido aos últimos ciberataques realizados em Portugal".
Lusa