O que se traduz em variações homólogas muito expressivas, de +147,2% e de +169,3%, respetivamente. Em dezembro de 2020, a atividade turística registou apenas 31,8 mil hóspedes entrados e cerca de 167,5 mil dormidas.
Estabelecendo uma comparação entre dezembro de 2021 e dezembro de 2019, observa-se que os números de hóspedes entrados e de dormidas na RAM registaram quebras de 10,4% e 8,1%, respetivamente.
No acumulado do ano 2021 (dados preliminares), o sector do alojamento turístico na RAM aproximou-se dos 5,0 milhões de dormidas (+81,4% do que no ano 2020 e -38,7% do que em 2019). Aquele volume de dormidas é próximo ao que se contabilizou no virar do século e também no ano de 2010 (no qual ocorreu o temporal do 20 de fevereiro).
Para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE, é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas, sendo que, segundo esta lógica de apuramento de resultados, as dormidas do alojamento turístico, no ano 2021, apresentaram um aumento de 79,8%, uma variação menos expressiva que a verificada a nível nacional (+170,4%).
Na Região, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 135,4% relativamente ao mês homólogo, atingindo as 76,1 mil (16,9% do total), enquanto as de residentes no estrangeiro subiram 177,4%, situando-se em 375,1 mil. Note-se que, face a dezembro de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi positiva, de +29,4%, e negativa, de ‑13,2%, no caso das produzidas por residentes no estrangeiro. Os hóspedes entrados, em dezembro de 2021, com residência no País, totalizaram 22,8 mil, atingindo os 55,8 mil no caso dos residentes no estrangeiro.
No País, em dezembro de 2021, o mercado interno contribuiu com 1,1 milhões de dormidas e aumentou 92,6%. Os mercados externos predominaram (peso de 56,5%) e produziram 1,5 milhões de dormidas (+292,5%). No cômputo anual contabilizaram-se 37,5 milhões de dormidas, +45,2% que em 2020.