“Eu vou tentar esticar o mais possível até ao dia 05 [de dezembro] porque diplomas fundamentais como os da corrupção, por exemplo, ainda não chegaram [a Belém]”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem de uma visita a uma exposição no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa.
Marcelo disse que alguns diplomas poderão chegar já depois de a Assembleia da República estar dissolvida.
“É evidente que quanto mais depressa vierem as leis, menos desconforto existe. Imagine-se que eu discordo de diplomas que são matérias fundamentais, eu digo esses da corrupção, pode haver outros, que chegam vários dias depois de dissolvida a Assembleia. É uma situação desconfortável para todos: para os deputados que votaram, para o Presidente que recebe na hora em que recebe”, explicitou.
O chefe de Estado considerou que estas “não são matérias secundárias, são matérias principais”, admitindo que teria “outro conforto sentindo que chegavam antes do parlamento estar dissolvido”.
“Vou apreciar um a um para ver o juízo que merecem”, concluiu.