Entre 1 de janeiro e 15 de novembro, duas mulheres foram assassinadas na Madeira.
Muitas mais foram vítimas de violência, psicológica e física, mas apenas parte delas entram nas estatísticas.
Há várias razões para que muitas vezes as vítimas não apresentem queixa. Uma delas, é simples, segundo Guida Vieira.
A dirigente da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta – diz que a legislação é hoje mais apertada, nesta matéria, mas tal como está feita, acaba por beneficiar o infractor.
Guida Vieira considera que violência doméstica, nomeadamente contra as mulheres, é reflexo de uma sociedade cada vez mais violenta.
A criminalização da violência doméstica, a sensibilização da opinião pública, o trabalho feito pelas instituições particulares, instituições públicas, polícias e tribunais, esbarram na crueldade dos números.
É preciso investir mais na prevenção.
Guida Vieira, dirigente da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta.
Dia 25 de Novembro assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.