“Entendo que, enquanto presidente do PSD e no pleno exercício do seu mandato, compete-me prioritariamente preparar o partido para as eleições nacionais e não para a disputa interna”, afirmou o social-democrata durante uma conferência de imprensa na sede do partido, no Porto.
Para Rui Rio, o mais importante é o PSD não desperdiçar a possibilidade de ganhar as eleições ao PS.
E, isso, acrescentou, exige uma “concentração total e absoluta, em consonância com a enorme responsabilidade que assume quem quer governar Portugal”.
Questionado se não tenciona participar em debate com o adversário Paulo Rangel, no âmbito da disputa da liderança, Rui Rio defendeu que "os debates, em cima das legislativas, podem até ser prejudicial ao partido".
Dizendo que, para isso, é preciso tempo e disponibilidade, Rui Rio ressalvou que a sua obrigação é concentrar a sua atividade nas funções de presidente do PSD, seja na oposição direta a António Costa, seja na organização da campanha eleitoral para as legislativas de janeiro de 2022.