António Costa deixou este recado em declarações aos jornalistas sobre o processo negocial da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, depois de ter participado no debate parlamentar sobre o Conselho Europeu desta quinta e sexta-feira, em Bruxelas.
“Vamos continuar a trabalhar para um acordo orçamental sossegadamente e com a confiança de que a racionalidade, o bom senso e o sentido de equilíbrio vai prevalecer e que iremos ter um bom Orçamento no próximo ano. Além do mais, o Presidente da República definiu uma consequência muito exigente para a inexistência de um Orçamento”, advertiu o primeiro-ministro.
António Costa defendeu mesmo que esse aviso de dissolução do parlamento e convocação de eleições legislativas antecipadas “é uma coisa que devem meditar”.
“Todos temos de meditar. Acho que a última coisa que alguém deseja é acrescentar à crise social, económica, pandémica e à crise energética ainda uma crise política”, acentuou.