A seleção portuguesa de futebol vai procurar em Baku, na terça-feira, voltar a ultrapassar o Azerbaijão, que no arranque da qualificação do Grupo A para o Mundial2022 dificultou ao máximo a vida aos lusos, que venceram tangencialmente (1-0).
No desafio da ronda inaugural, disputado em 23 de março, na cidade italiana de Turim, a equipa de Fernando Santos, apesar de ser claramente favorita, apenas chegou ao triunfo graças a um autogolo de Maksim Medvedev, aos 37 minutos.
O duelo estava inicialmente agendado para o Estádio José Alvalade, em Lisboa, mas foi transferido para o estádio da Juventus, devido às condicionantes impostas pelas autoridades britânicas relativas à quarentena, no regresso de jogadores provenientes de Portugal.
Na casa da ‘Juve’, o selecionador luso estreou o médio João Palhinha e o defesa Nuno Mendes, podendo, na terça-feira, fazer o mesmo com o guarda-redes Diogo Costa, o único dos 23 eleitos para esta janela internacional que ainda não soma internacionalizações ‘AA’.
O melhor que ficou da partida em Turim foi o resultado e o mesmo se pode dizer da vitória arrancada a ‘ferros’ na última quarta-feira, no Estádio Algarve, onde Cristiano Ronaldo brilhou ao fazer o ‘bis’ e consequente reviravolta ante República da Irlanda (2-1), isolando-se como melhor marcador mundial por seleções, com 111 golos.
No sábado, o campeão da Europa em 2016 mostrou uma imagem melhor, ao vencer o Qatar por 3-1, no particular disputado em Debrecen, na Hungria, com muitos jogadores habitualmente fora das principais escolhas, mas para terça-feira, o capitão das ‘quinas’ não fará parte das opções, devido a castigo, tendo sido dispensado no dia seguinte à vitória com os irlandeses, pelo que há uma vaga no ataque para preencher.
Resta saber se Fernando Santos apostará em Gonçalo Guedes, que assistiu o capitão no primeiro golo contra os irlandeses, ou em André Silva, muito provavelmente sem abdicar do sistema 4x3x3 predileto, apesar de contra o Qatar ter utilizado uma espécie de 4x4x2.
Na baliza não se preveem mudanças, com Rui Patrício a assumir o lugar, à frente de um quarteto defensivo formado por João Cancelo, Rúben Dias, Pepe e Raphaël Guerreiro.
O médio João Palhinha parece ter convencido de vez Fernando Santos que é o melhor jogador para desempenhar as funções mais recuadas do meio-campo, juntamente com Bruno Fernandes e Bernardo Silva, se jogar, novamente, em posições mais interiores. Caso contrário, a aposta deverá recair em João Mário.
Assim sendo, Bernardo Silva será opção para a frente de ataque, com Diogo Jota e André Silva a perfilarem-se como os mais fortes candidatos.
Com os azeris, a superioridade portuguesa tem sido manifesta, com seis triunfos (o primeiro por 7-0, em 2000) e um empate (1-1), em sete jogos oficiais, sendo que no penúltimo duelo entre as duas seleções remonta a 2013, quando Bruno Alves e Hugo Almeida garantiram a vitória por 2-0, em Baku.
O Estádio Olímpico de Baku, situado perto do centro da capital azeri, acolherá, a partir das 17:00 (hora de Lisboa), o encontro entre Azerbaijão e Portugal, da quinta ronda da ‘poule’ A, que a equipa das quinas lidera, com 10 pontos, em igualdade com a Sérvia.
O Luxemburgo é terceiro classificado, com seis, seguindo-se irlandeses e azeris, ambos com um.