“Esta manhã, dois caças Eurofighter da NATO descolaram para identificar duas aeronaves que voavam no mar Báltico. Eles identificaram dois aviões SU-24 rumo a nordeste”, disseram fontes da NATO, referindo-se a dois aviões de caça russos que não tinham enviado “um plano de voo, não estavam com os seus ‘transponders’ ligados e não falaram com os controladores de tráfego aéreo".
Sánchez, no último dia da sua viagem ao Báltico, iniciou a sua agenda na Lituânia visitando uma base onde existe um contingente espanhol que participa na missão de policiamento aéreo do Báltico face a possíveis ameaças russas.
Enquanto Sánchez fazia a sua intervenção, foi interrompido pelas vozes dos pilotos que entraram no ‘hangar’ da base, provocando um alerta de segurança, por causa da presença de aviões não identificado e obrigando ao envio de aviões de caça em missão de identificação.
"Isto demonstra mais uma vez a importância da missão de patrulha aérea da NATO, que está ativo há 60 anos para manter os nossos céus seguros", disse a porta-voz da NATO, Oana Lungescu.
A Rússia garantiu que cumpriu todas as normas internacionais, rejeitando qualquer quebra de regras por parte dos seus aviões SU-24.
“O voo foi realizado em estrita observância às normas internacionais de uso do espaço aéreo, sem violar as fronteiras dos outros estados”, comunicou o Ministério da Defesa russo, citado pela agência oficial TASS.
Por toda a Europa, os aviões de caça da NATO estão permanentemente de serviço e prontos para descolar rapidamente no caso de voos suspeitos ou não anunciados próximos ao espaço aéreo aliado.
Em 2020, as forças aéreas da NATO mobilizaram-se mais de 400 vezes para intercetar aeronaves desconhecidas, a maioria delas da Rússia, que se aproximaram do espaço aéreo da Aliança.