O número mais recente foi revelado pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante uma audição na comissão parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
“Saíram os valores do abandono escolar precoce do 1.º trimestre de 2021. Graças aos professores, graças aos psicólogos, graças aos assistentes operacionais, graças ao trabalho das autarquias, este valor no 1.º trimestre de 2021 é de 6,5%”, afirmou.
Atribuído o resultado ao esforço das escolas e dos seus profissionais, o ministro sublinhou também que esses 6,5% representam uma melhoria em relação ao ano passado, em que a taxa de abandono escolar atingiu o mínimo histórico.
“Há bem pouco tempo celebrávamos que, no ano passado, tínhamos 8,9 e que alcançávamos os 10% que tínhamos contratualizado”, recordou Tiago Brandão Rodrigues, que respondia às primeiras questões da deputada Ana Mesquita, do PCP, que requereu a audição.
Em 2020, o abandono escolar precoce desceu de 10,6% para 8,9%, ultrapassando assim a meta europeia, que definia uma taxa de Abandono Precoce de Educação e Formação de 10% até 2020.
Na altura, o Ministério da Educação estimou que a manter-se a tendência de redução, Portugal consiga registar, este ano, um valor de abandono escolar precoce mais baixo do que a média da União Europeia.