“[…] Prevê-se que a percentagem da capacidade, face a igual período de 2019, venha a aumentar, gradualmente, para valores de 34% em maio, 49% em junho e 65% para os meses de julho, agosto e setembro, uma capacidade em linha com o cenário moderado da IATA”, lê-se numa ‘newsletter’ interna da TAP, a que a Lusa teve acesso.
No documento, assinado pelo presidente executivo da TAP, Ramiro Sequeira, a transportadora aérea justificou esta possibilidade com o levantamento das medidas restritivas à entrada de passageiros em Portugal.
Segundo os dados avançados pela companhia aérea, contabilizam-se agora 14 países cujos passageiros podem viajar em lazer para Portugal – Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, República Checa e Suíça.
Para junho, o plano da TAP prevê a operação de 117 voos semanais no continente e nas ilhas, 413 para destinos europeus, 40 para África, 37 para a América do Norte e 26 para o Brasil.
Em agosto, a companhia planeia operar mais de 862 voos por semana, num total de 96 rotas.
No entanto, este cenário pode ser alterado em função das restrições.
O presidente executivo da TAP lembrou ainda que o último ano foi “fortemente impactado pela pandemia”, que se traduziu em quebras entre 64% e 73% nos principais indicadores dos resultados operacionais.
Apesar de os primeiros meses do ano terem seguido esta linha, em abril verificou-se um aumento dos indicadores de atividade.
“O número de voos mais do que duplica, de 1.459 em março para 3.279 em abril, ainda assim menos 71% do voos realizados em abril de 2019. A capacidade aumenta de 11% para março para 28% em abril, percentagens sempre referentes à capacidade no mercado em 2019, nos mesmos períodos”, indicou.