O lançamento do novo projeto foi apresentado pelo líder opositor Juan Guaidó, através do Twitter, onde explicou que estará centrado ainda em “combater as notícias falsas e a propaganda que mina a democracia, gerada pela ditadura”.
O Telesul Livre será dirigido pelo jornalista Eduardo Sapene e pelo advogado e político venezuelano Roberto Marrero e estará ao serviço “das democracias, a nível da América Latina, da América Central e das Caraíbas, com alguns aliados na Europa”.
Segundo Eduardo Sapene, a sede principal do Telesul Livre funcionará de maneira remota, estará em Miami, nos Estados Unidos, e terá delegações em vários países da América Latina, incluindo a Argentina, a Bolívia, a Nicarágua e em Cuba, onde terá um correspondente.
“O nosso interesse é que prevaleça a verdade e que as informações sejam verdadeiras, objetivas e oportunas em função da defesa das democracias em qualquer parte do mundo”, frisou.
No entanto, destacou que é um grande desafio, por que tanto a Venezuela como Cuba “não têm possibilidade de permitir vozes que sejam contrárias à opinião do regime de turno”.
Segundo a oposição venezuelana mais de uma centena de meios de comunicação foram encerrados pelo Governo do Presidente Nicolás Maduro.
Há ainda casos em que funcionários do regime e dos organismos de segurança perseguem e assediam a meios de comunicação social e a jornalistas, cerceando a liberdade de expressão.