Na conferência de imprensa esteve também presente o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que elogiou os profissionais do INSA e destacou a necessidade de “continuar a efetuar estudos sero-epidemiológicos, quer após a infeção, quer após a vacinação”, face à “incerteza” que ainda rodeia a doença provocada pela infeção com o vírus SARS-CoV-2.
Em relação ao inquérito serológico nacional(ISN) foi também confirmada a programação de “uma terceira fase para o outono”, segundo a investigadora Irina Kislaya, que integrou a equipa responsável pela segunda fase do estudo e justificou mais uma etapa de investigação com o objetivo de “avaliar a evolução da vacinação e avaliar a seroprevalência induzida por vacinação”.
A segunda fase do ISN Covid-19 – cujos resultados da informação recolhida entre fevereiro e março de 2021 foram hoje apresentados e indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra o vírus SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 15,5% – deu continuidade ao primeiro inquérito serológico realizado entre maio e julho de 2020, em que foi estimada uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus.