“As regras são claras. Se a Juventus continuar ainda a fazer parte da Superliga europeia no arranque da próxima temporada, não poderá competir na Serie A. Tenho pena pelos adeptos, mas regras são regras e têm que ser aplicadas a todos os clubes”, disse Gabriele Gravina, em declarações à comunicação social italiana.
Ao contrário do AC Milan e do Inter de Milão, que abandonaram o projeto depois de uma ‘chuva’ de críticas vindas da UEFA, de vários governos, dos treinadores, jogadores e adeptos, a Juventus continua a fazer da Superliga europeia, juntamente com FC Barcelona e Real Madrid, naqueles que são os únicos três ‘sobreviventes’.
“Espero sinceramente que essa situação termine o mais rápido possível”, acrescentou Gravina.
O anúncio da Superliga Europeia aconteceu em abril, mas não sobreviveu mais de 48 horas, com várias vozes críticas, desde governos, à UEFA, FIFA, federações e adeptos.
Perante as críticas, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto, seguindo-se Atlético de Madrid, Inter de Milão e AC Milan.
O ‘sonho’ liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.