Os três sintomas que agora passam a ser considerados para despiste de covid-19, sobretudo quando surge em idade pediátrica, juntam-se aos que já eram tidos em conta como a febre, tosse, dificuldade respiratória e alterações do olfato e do paladar.
A norma atualiza ainda os critérios para fim do isolamento, deixando de ser preciso o teste confirmativo caso o doente tenha cumprido os critérios de melhoria clínica e o tempo mínimo de dias de isolamento definido para cada caso.
A DGS define que as pessoas que recuperaram de covid-19 e que cumpriram os critérios de fim de isolamento não precisam de realizar novos testes nos 90 dias subsequentes ao fim do isolamento, à exceção de quem desenvolva novamente sintomas e seja considerado contacto de alto risco de um caso confirmado nos últimos 14 dias ou quem tenha o sistema imunitário comprometido.
No documento, a DGS lembra que a rápida evolução científica “impõe uma atualização permanente da abordagem clínica das pessoas com suspeita e infeção confirmada por SARS-CoV-2”.
É igualmente atualizada a terapêutica definida para os doentes internados, passando a ser considerada a administração de Remdesivir nos casos de pneumonia por SARS-CoV-2 e hipoxemia (défice de oxigénio no sangue arterial) confirmada.
C/Lusa