As universidades e politécnicos públicos deixaram na 2.ª fase do concurso nacional de acesso 5.166 vagas por preencher, menos 670 do que em 2015, mais de 20% das quais em cursos de engenharia.
Os dados da 2.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público foram hoje divulgados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).
Das mais de 5 mil vagas que sobraram, 1.317 são na área de Engenharia e Técnicas Afins. Sobram ainda 536 lugares em cursos na área de Arquitetura e Construção, que abrange os cursos de engenharia civil.
Ciências Empresariais (635); Artes (469); e Agricultura, Silvicultura e Pescas (471) são outras áreas onde ainda sobram centenas de vagas.
As 5.166 vagas que sobraram da 2.ª fase concentram-se em 297 cursos, maioritariamente em politécnicos. Entre as universidades de maior dimensão, a Universidade de Lisboa já preencheu todas as vagas, a do Porto e do Minho têm apenas dois cursos, cada uma delas, com lugares disponíveis, e a Universidade de Coimbra ainda tem vagas para três cursos.
Na 2.ª fase, 43 cursos não tiveram qualquer candidato, maioritariamente em politécnicos, e sobretudo na área de engenharia.
A média mais alta de colocação na 2.ª fase foi em Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, com 19,47 valores, e a colocação resulta de uma vaga não ocupada por um colocado na 1.ª fase.
Das colocações em Medicina na 2.ª fase, apenas as universidades de Lisboa e Minho tinham vagas a concurso na abertura das candidaturas. Nos restantes cursos de Medicina as vagas ocupadas na 2.ª fase dizem respeito a vagas não ocupadas por estudantes colocados na 1.ª fase.
Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, que na 1.ª fase registou a nota média de entrada mais elevada (18,53 valores), colocou dois estudantes na 2.ª fase, com o segundo colocado a conseguir melhor do que o último colocado na 1.ª fase: 18,98 valores.
Engenharia Física e Tecnológica, na mesma instituição, que na 1.ª fase tinha conquistado a melhor média de entrada, empatado com Engenharia Aeroespacial, também melhorou a nota de entrada face à 1.ª fase, registando uma classificação de 18,73 valores.
21 Cursos colocaram estudantes na 2.ª fase com notas de entrada superiores a 18 valores.
Na 2.ª fase, 27 cursos colocaram 366 estudantes com notas de candidatura acima dos 9,5 valores, mas abaixo dos 10 valores.
A 2.ª fase de concurso nacional de acesso ao ensino superior colocou 9.577 estudantes nas universidades e politécnicos públicos, 1.869 dos quais já tinham conseguido vaga na 1.ª fase, segundo dados divulgados hoje pela Direção-Geral de Ensino Superior (DGES).
Os resultados da 2.ª fase estão disponíveis a partir de hoje no portal da DGES (http://www.dges.mctes.pt).
Os estudantes colocados nesta fase devem matricular-se entre 29 de setembro e 3 de outubro.
A 3.ª fase do concurso, a última e que coloca um número residual de estudantes, decorre entre 6 e 10 de outubro, com as candidaturas online no portal da DGES.
C/Lusa