Segundo a agência France-Presse, o momento de homenagem ao marido de Isabel II ficou marcado quando o seu caixão foi carregado pelas escadas que conduzem à capela, onde será sepultado na abóbada real.
O minuto de silêncio decorreu enquanto a família real se reunia para o funeral do príncipe Filipe, que durante mais de sete décadas apoiou Elisabete II e a coroa.
Limitada a 30 pessoas devido à pandemia de covid-19, a cerimónia iniciou-se no recinto do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, pouco antes das 15:00.
Poucos dias antes de completar 95 anos, a Rainha de Inglaterra despede-se daquele que foi, segundo palavras da própria, a sua "força" e o seu "apoio", desde a sua coroação, em 1952.
Conhecido pela sua franqueza e humor, o príncipe alcançou uma longevidade recorde na história do país: teria completado 100 anos em 10 de junho.
Coberto com o estandarte pessoal do duque de Edimburgo, com a sua espada, o seu chapéu da Marinha e uma coroa de flores, o caixão foi erguido para ser colocado na parte de trás de um Land Rover verde militar que o próprio príncipe ajudou a construir durante 16 anos.
Liderada por Carlos, o príncipe herdeiro da coroa, e pela sua irmã, a princesa Anne, a procissão – que a Rainha acompanhou no seu Bentley Real -, seguiu o caixão até a Capela de São Jorge, para o serviço religioso.
Na terceira fila do cortejo fúnebre, atrás dos filhos da Rainha e do príncipe Filipe, estavam os seus netos, William e Harry. Entre os dois irmãos, com relações tensas, estava o primo Peter Philips, filho da princesa Anne.
A escolha foi amplamente comentada na imprensa, à procura de qualquer sinal de reconciliação entre os dois filhos do príncipe Carlos.
C/Lusa