O CDS Madeira foi visado numa reportagem da SIC mas, por respeito aos madeirenses e porto santenses, dadas algumas imprecisões, a peça jornalística merece ser esclarecida.
De facto, César do Paço, então militante do CDS nacional ecônsul honorário de Portugal em Palm Cost, nos EUA, fez um empréstimo – um mútuo não oneroso- a diversos membros do CDS-M que, face às dificuldades financeiras que o partido atravessava, estavam disponíveis para ajudar.
Por definição, os empréstimos devem ser devolvidos e foi aquilo que foi feito, no tempo certo e em acordo com o mutuante. As verbas foram devolvidas até ao último cêntimo e não chegaram, sequer, a ser utilizadas, já que o partido, entretanto, conseguiu um empréstimo bancário.
Resumindo, o partido passava por dificuldades financeiras, vários militantes dispuseram-se a ajudar e porque não tinham meios, socorreram-se de um mútuo não oneroso, devolvido na íntegra, cêntimo por cêntimo.
Não há nada de ilegal na conduta de qualquer um dos envolvidos.
Deve ainda acrescentar-se que César Do Paço não tem, ao que se saiba, qualquer interesse pessoal ou empresarial .